Peixe fora da água.

Aqui termino meu alcance, sob pena, sob lei.

Escrevo meu momento, como peixe.

Como peixe fora da água: Nado contra.

Sou contra, esta aculturada vida.

Esta vida de moenda, de carneiro, e de morte.

Onde sobreviver é sorte, sem roteiro.

Sou eu, um passo sem ensaio...

E improvisando, ainda respiro bem...

Também o ar da Serra é nobre.

Cheio de Oxigênio, ainda,

Mas logo estará finda essa noção...

Vou assim por esse engodo cheio de logro...

Chamado Brasil, ou melhor, Brazil...

Onde cultura é sinônimo de Axé, e funk.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 15/02/2014
Código do texto: T4692631
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.