soneto das sete sílabas exatas

na curva da luz quando

o vento quebra a voz

e nos olhos incide

meio do céu azul azuis

(pássaros voando sós)

e os cristais retinem

ao toque da música

que nossos corpos fazem

quando na distancia vem

o tempo bem próximo

e flores do sonho são

reais na claridade que

se deita no quarto em

que nos deitamos ontem

salvador 29/5/1984

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 18/02/2014
Reeditado em 15/02/2019
Código do texto: T4695775
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