Sedento

Os tristes acham que o vento geme;

os alegres que ele canta.

Luiz Fernando Veríssimo.

Sedento

Estou sedento para conhecer a Dona Morte,

Deitar-me ao além do além de outras vidas,

Transpor adeus em encontros e Despedidas

E encontrar-me com todos os meus mortos...

Nas festas que nos jardins da vida prolonga,

Não será um encontro, nem uma despedida...

Serão aceno nos caminhões de longas vidas,

Quem teve o Milagre de tê-la, a vida, longa...

E assim nos dias de breves e longas partidas,

Os sussurros em teus ouvidos, tênue e vãos...

Estarei sorrindo aos teus afagos meus irmãos.

Quem não sentir a minha ida fodam-se então,

Feito as flores que perderam-se nos jardins...

Em meu olhos cerrados num sorriso estarão.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 21/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
Código do texto: T4701062
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