Meus e seus jardins...

Meus jardins não são meus, inexistem para mim!

Vivo pregado na Cruz, e tenho de cumprir minha sina...

Sair da beira de um rio de felicidade e nadar no charco.

Por quê? Como? De que forma? É nítido, é claro...

Como a água que corre por entre rochas...

Seus jardins suspensos são imensos e intensamente...

Ofuscam os meus, e aí minha vegetação morre...sem luz.

Mas da Cruz eu respiro, com ardor, e amor pelo Criador!

Ele me deu a chance de ainda Respirar, mesmo com dor!

Com dor imensa, que não cessa, e vitupera...

Traz-me o ósculo da Crueza, que não cessa o seu mal...´

Ela é contundente...e tem o viço de Adão...

E como toda a criação corrompida, a dona desse jardim...

Cumpre seu ritmo e função: OPRESSÃO.

Cabe a mim, arfar da Cruz, por Jesus: ORAÇÃO.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 05/03/2014
Reeditado em 05/03/2014
Código do texto: T4716301
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