Na fúria da solidão

Minha alma chora

Pesar por não ter ido

Vou Mergulhar neste vazio agora

Tentar reaver o perdido

Gemer pelas feridas

Tropeçar nas pedras com exaustão

Derramar lágrimas incontidas

Na fúria da solidão

Olhar para o céu e erguer-me ao sol

Nas curvas desta estrada

Vou seguindo a tentação do crisol

Até ao final da jornada

Plenitude e devassidão

À deriva da razão

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 12/03/2014
Reeditado em 12/03/2014
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