A natureza sofre
Nas mãos do homem a Natureza sofre
todo tipo de atrocidade e de devastação
Pouco a pouco o planeta morre
em meio ao lixo, ao veneno e à poluição
Em prol do progresso não há reflexão
O planeta está dilacerado, sufocado
A fauna e a flora, as águas, o chão
Ordem e caos num silêncio acabado
Miserável modernidade
insensato e frio capitalismo
toda pena se disfarça de formalismos
E o tempo passa num passatempo
num faz-de-conta que tudo muda
mas nada se faz; não há quem acuda