Basta
Maldita insanidade alheia que me deteriora!
Malditos momentos em que a incompreensão se estabelece!
Malditas as línguas que são mal usadas, em blasfêmias!
Maldito tempo em que quem mais me ilude me esquece!
Reajo diante de tanta mentira desfeita em prantos.
Sei que agora, muitos serão os meus cantos,
farto que estou de tantas justificativas evasivas,
e de viver compartilhando de lembranças vivas!
Minha indignação é não suportar tanta insolência,
e por vezes ter que munir-me de tanta paciência,
para engolir essas cobras e seus lagartos...
Assumir as culpas do que nunca me convém,
passar a maior parte do meu tempo sem ninguém,
e sobreviver diariamente a tantos infartos!