soneto do espinho e da espada

alguns acordam dormindo

outros se exilam no sono

e se embriagam de encanto

para seguir isentos e insensatos

na direção do erro do engano

e da feliz inconsciência

antes e no lugar disto seja meu poema

um espinho uma espada

ferindo essa languidez inútil

rompendo o deslumbre desse tédio

evitando que a alma cicatrize

sobre o que não for ternura e verdade

para que todo coração acorde e se torne

uma canção livre e luminosa

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 20/03/2014
Código do texto: T4736183
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