MARIA FLOR

MARIA FLOR

Maria Flor nasceu numa primavera,

Fiquei com ela a namorar à janela,

Era uma flor, era Maria, meu amor,

De seus lábios guardei bom sabor.

Maria Flor era cheirosa, tinha calor,

Abraçava e beijava com tal fervor,

Que me deixava sem jeito e modo,

Frágil, sem palavras e enamorado.

Distinguia-se Maria Flor das demais.

De todas, era mais rosada e mimosa,

Como Maria Flor, só ela era formosa.

Maria Flor deixava os homens aos ais,

Criava ódios e ciúmes nas mulheres,

Apaixonados por ela, eram milhares.

Soneto sem rigor métrico

Ruy Serrano, 22.03.2014, às 23:30 H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 21/03/2014
Reeditado em 22/03/2014
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