IMPOTÊNCIA - II
(Aqui como soneto)
Descobri vereda que antevi florida,
mas sinto, sentida, me superestimei;
claudicante em atos, pós tombos e feridas,
plena de impotência me perdi, parei.
Por certo a caminhada carecia mais
do que plantar e conversar com flores.
Outros amores para ti fatais
deixaram marcas, obsessões e dores.
Lerei o tempo à margem do caminho
e tentarei, ao esperar, se me acostumo
a aceitar a ausência de carinhos.
Preciso força e fé para encontrar o rumo:
- da confiança em transmudar destinos,
- ou da certeza de que nada aprumo.
************************
(Aqui como soneto)
Descobri vereda que antevi florida,
mas sinto, sentida, me superestimei;
claudicante em atos, pós tombos e feridas,
plena de impotência me perdi, parei.
Por certo a caminhada carecia mais
do que plantar e conversar com flores.
Outros amores para ti fatais
deixaram marcas, obsessões e dores.
Lerei o tempo à margem do caminho
e tentarei, ao esperar, se me acostumo
a aceitar a ausência de carinhos.
Preciso força e fé para encontrar o rumo:
- da confiança em transmudar destinos,
- ou da certeza de que nada aprumo.
************************
(Esta é a minha segunda tentativa em sonetos, e este está aqui porque o ilustre poeta JORGE DE OLIVEIRA cometeu a ousadia de dizer que era publicável. Então... as reclamações são para ele, por favor, rs)
Fotos:- As flores daquela vereda não foram colhidas, mas das raízes do coração outras poderão brotar, tão lindas quanto essas "rosas" do meu jardim.