Ainda no profundo

Sentidos devaneios do presente,

Quantos a mente sonha ainda,

Que importa se a existência finda,

Resta os sentimentos que se sente.

Não posso dar vida ao que adentro,

O amor e paixões num livre arbítrio,

A alma incansável vive no delirio,

Se sinto a emoção eu não detenho.

Hei de fingir os tais momentos?

Se tenho aqui sóbrio argumento

Tento calar deter tais sentimentos

Mas o coração ainda me seduz

Aos sonhados sonhos que ao céu conduz

Então me dou de vêz à seu momento.

Alma Gort