ALUCINADO

Teu riso angelical, meiga menina
Est'alma enlaça... É puro, benfazejo
Meu rosto se transforma quando o vejo
Transborda alumbramento e se ilumina

A bela silhueta me alucina
Em nuvens deleitantes esvoejo
Apaixonadamente te cortejo
A fúria que me toma é libertina

Meus lábios não mais podem ser domados
A tua pele querem, esfaimados
Teu corpo exploro... Enfim, provo o veneno

Do que te amar não há maior presente
Tu és a flor que odora o sonho ardente
Melífico elixir... Delírio pleno!