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COMO FOSSE UM DOMINGO SEM SEGUNDA...
Odir Milanez
 
 
Como fosse um domingo sem segunda,
lamenta luto a linha do horizonte.
A tarde da solama seca a fonte
e o noitecer das nuvens se aprofunda.
 
Faltam faces à vida vagabunda.
Nenhum vulto volteia a mim defronte.
O vento vem sem nada que me conte,
enquanto a chuva encharca a rua imunda.
 
A linha do horizonte vai crescendo.
A negridão do nada, que a circunda,
profetiza um pesar que não desvendo.
 
A negação da luz a noite inunda.
O hoje amanhecido está morrendo
como fosse um domingo sem segunda...
 
 
JPessoa/PB
06.04.2014
oklima
 
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos à vida...
 
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oklima
Enviado por oklima em 06/04/2014
Reeditado em 06/04/2014
Código do texto: T4758757
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