BRAÇOS ABERTOS

Avencas vívidas na varanda

se alegram tudo à chegada tua,

faceiras, bailam na brisa branda

paqueram vento que se insinua.

Na sala, essência de olor lavanda

afaga o olfato encantado e atua

no pensamento que o bem comanda,

lembrança linda de beijo à lua.

Bagagem posta na cadeirinha

antiga, de alvos momentos idos,

sorriso livre a sentir os laços.

Deixaste atada a existência minha

e os dias todos tais livros lidos,

mas se retornas, te acolho aos braços.