Perdição do Mundo Interior

Rostos encovados cheiram medo

Cadavéricos caminhantes desolados

Triste verso, com fúnebre enredo

Espíritos morrendo desconsolados

Da agonizante e viva experiência

Sob a mácula gravada funda na pele

Ao fugir da dor, acessa a inconsciência

Rezando para que a morte se revele

Os inocentes correm insanamente

Despertando do sono atormentador

Em seus rostos, lágrima pungente

Volve a mente, imagem distorcida

Na perdição do mundo interior

Surge então um coração homicida

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 11/04/2014
Código do texto: T4764830
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