Um soneto no céu

Tenho o céu em meus anseios instigantes

qual insanas mentes delirantes

nos desejos que a vida me quer dar

e nas horas que o tempo quer roubar

Fuga lenta sem ver o caminho

apenas buscando mais um tempinho

qual pássaro que passa voando só

deixando cair de si as penas no pó

Sinto a terra em meus pés vacilantes

que não querem aqui mais instantes

senão alçar alados companheiros

que algum dia fizeram prisioneiros

Entoamos última canção de dor

E no céu cantaremos o amor!

NENINHA ROCHA
Enviado por NENINHA ROCHA em 06/05/2007
Reeditado em 25/05/2007
Código do texto: T477394
Classificação de conteúdo: seguro