Um soneto no céu
Tenho o céu em meus anseios instigantes
qual insanas mentes delirantes
nos desejos que a vida me quer dar
e nas horas que o tempo quer roubar
Fuga lenta sem ver o caminho
apenas buscando mais um tempinho
qual pássaro que passa voando só
deixando cair de si as penas no pó
Sinto a terra em meus pés vacilantes
que não querem aqui mais instantes
senão alçar alados companheiros
que algum dia fizeram prisioneiros
Entoamos última canção de dor
E no céu cantaremos o amor!