Meus olhos

Preso os meus olhos permaneceram na escuridão

Sentimento que me abala misteriosamente

Por estas ruas estreitas ceguem em vão

Os meus pés em decline se curvam vagarosamente

Sem destino caminham na imensidão

Sobre as almas da vasta solidão

Pensamentos que voam para bem longe

Em desespero permanece sempre descrente

Meus olhos se misturam aos céus dos seus

Cobertos em caos insiste em querer sofrer

Vivendo em desenganos por zelos seus

Meu coração intercalado espera morrer

Se não encontrar por esses caminhos meus

As suas pegadas que me levam aos teus