Hidra

Se a virtude cortar suas cabeças

Tal hidra as peçonhas multiplicam

És górgona, teus olhos petrificam

Não há amor, assim que prevaleça

E as fúrias pérfidas se certificam

Que a cólera te revista e abasteça

Se a luz entre as nimbus resplandeça

A treva entre as nuvens intensificam

Ó mulher cruel, veste esse manto

Por baixo desse encanto não és nada

Então toma esse engodo por fachada

Tal cobra troca a pele, é teu encanto

Vai amargar ser fruto do meu pranto

As víboras do meu canto são pisadas

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 25/04/2014
Reeditado em 25/04/2014
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