Sansão e Dalila
 
As tranças, todas presas ao liço,
Cordas novas nas mãos amarradas
Vergas de vimes frescas bem pregadas
E ele ainda guardava o compromisso.
 
- Vês? Não me amas, deixar-te-ei por isso,
Dizia-lhe com frases disfarçadas
Dalila, e foram tantas as pedradas,
Que perdeu Sansão a força e o viço
 
- Não bebo vinho, esta bebida forte,
Em tosquiar-me é como a própria morte,
Desde o ventre sou homem nazireu;
 
Vendo todo o segredo desvendado
Fez dormir aquele pobre enganado:
Para rapar-lhe todo o filisteu.
 
Allves
Enviado por Allves em 01/05/2014
Reeditado em 14/10/2016
Código do texto: T4789520
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