PRA SEMPRE - Soneto ( nº38) do meu livro 'Em todos os sentidos"

Ainda que a saudade mais fraquinha,

Quando a lembro de ti, lá vem chorando;

A vida, no sentir-se mais sozinha

É triste, sem alguém estar amando!

Querido ser que a morte me levava,

Pelo poder que apenas Deus nos toma;

Um vazio dentro de mim Já deixava

A entender, que o destino não se doma!

Quisera eu, no tempo ir voltando,

Pro nosso amor tão lindo ressuscitar,

Desde quando eu vi tua formosura!

Veriam que o homem sim, se apaixonando,

Tem sentimentos sem se limitar,

Mesmo que o amor na morte, não se cura!

Setedados
Enviado por Setedados em 03/05/2014
Código do texto: T4792015
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