SONETO DA LUZ QUE SE APAGOU...
 
 
Noite alta para descanso do corpo
É quando a imaginação mais trabalha
Penso no que  antevejo como morto
Como se eu fosse ferida em navalha
 
Madrugada e o  desejo partiu
Eu não fui; mas, no sonho o idealizei
Está no que dentro em mim evoluiu
Perpetuado em ais que manifestei
 
O dia veio com alegria efervescente
Ele sequer sabe o que se passou
E sai de minha vida indiferente...
 
Entardeceu; de novo aqui estou
Com o cérebro envelhecido e demente
E agora, enfim, a luz já se apagou...
 
 
Madalena de Jesus
Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 06/05/2014
Reeditado em 12/09/2014
Código do texto: T4796926
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