A voz da consciência
A voz da consciência
Sei, você não está acostumada
a ouvir de amor, palavras verdadeiras,
pensa, então, que tudo é brincadeira,
só resta, enfim, eu não falar mais nada.
Dias virão em que na madrugada,
quando insone vier a choradeira,
você verá, eu sei, de outra maneira,
pois você realmente foi amada.
Então perguntará: - E o meu poeta?
Que caminhos seguiu, qual foi a meta?
É feliz ou parou na sua estrada?
E gritará a sua consciência:
- Se ele foi infeliz nessa existência,
certamente você foi a culpada.
Gilson Faustino Maia