CANTIGA DO AMOR QUE É TEU ( 2 ) /// SONETO 12

Soneto 12 (Para melhor entender, leia o soneto 11)

Cantiga do amor que é teu (2)

Amada de minh’alma inquieta !.. Sim !

Volto de uma estrada plena de espinhos

Onde mil pedras enchiam os caminhos

E a Esperança estava anulada em mim.

Não via flores ... nem qualquer jardim

Pássaros não havia ... em seus ninhos ...

Total demais ... a falta de carinhos...

Tudo ... dilaceramento ... sem fim !...

Se um clarão de lua alagava a rua

Como de ti me lembrava, oh, amada !

Felina fome ... da figura tua !..

Forasteiro fui ... de estrela apagada...

Depois de tão grande tristeza nua...

Aqui estou eu enfim !.. Lição captada !...

Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 15/05/2014
Reeditado em 15/05/2014
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