Aurora

Fazia tempo que não via a Aurora,

Figura alva em rosto resplandecente;

Trazia sorriso farto e eminente:

Que eu mal ligava para o passar das horas!

De bela jovem à fina senhora,

Lembro-me dos dias de Aurora em mente,

Ao namoro infantil de antigamente:

Que eu sonhava encontrá - la sem demora!

Ó tempo! és vil com toda criatura,

Passa rápido sem deixar resquícios...

De passado ébrio cheio de ternura!

O que me resta? Olhar para o futuro,

Onde possa eu enterrar meus suplícios...

Por ti aurora! - De um amor santo e puro!

Carmo de Oliveira

Carmo de Oliveira
Enviado por Carmo de Oliveira em 18/05/2014
Reeditado em 22/03/2024
Código do texto: T4811486
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