ÚLTIMO SONETO

Jamais eu fiz, se fiz... Belo soneto

Nem escrevi poesia com rigor

Então, escrevo tudo, a decompor

Eu sei meu Deus! Assim me submeto...

O bom soneto leva em seus quartetos

À luz do tema, todo seu sabor

Os que eu escrevo, nem possuem cor

E penso assim: Será que têm conserto?

Aí adentro pelos meus tercetos

Já esquecido... Eu, que vim propor?

Algum amor, talvez, que exista em mim...?

Não creio! Tudo fiz obsoleto...?

Parece o meu viver só desamor...

Mas, os tercetos, chegam ao meu fim.

Autor: André Pinheiro

07/05/2014

Soneto publicado na Câmara Brasileira de Jovens escritores - Antologia 116 - em setembro de 2014.