SONETO DE SINCERIDADE...
Mil vezes não sentir o néctar maléfico
Que flui da língua insossa da cruel perfídia...
Do que sentir na alma o orgasmo putréfico
Que murcha o encantamento da mais bela orquídea...
Prefiro aquele olhar que mata...Que fuzila!
Que lança do terror satânicas faíscas...
Do que o falso brilho do olho que aniquila
E faz dos corações indefensáveis iscas...
Sou feito de pedaços de infelicidade,
De átomos nefastos de ostensividade,
De lânguidas auréolas cruciais de ira...
Quero-te...Mas te imploro em breve intimidade:
Mates-me com as adagas da pior verdade
Mas não me ressuscites com a melhor mentira!!!
(Nizardo)
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Xerooooooooo.