Ode a lírio vermelho
Ó lírios por ti exalto os meus arpejos
Em prosa, o mal nos une em dissabores
Mas onde o mal se esconde, eu colho flores
Pra te fazer sorrir com meus gracejos
Não guarde da amargura os meus versejos
Esqueça-te das prosas, os meus horrores
Mas lança para o mundo os teus favores
Sorrindo com meus versos, em relampejo
Ó lírios tu não sabes o quanto anelo
A mim sobre meus versos a tua vida
Pois sei como é viver em despedida
Vivendo solitário em meu castelo
Mas quero de meu mundo paralelo...
...em prosa ter seu riso em minha guarida