AMADA

Quero sentir o doce contratempo
do teu corpo despertando-me na madrugada
e a cidade quieta e adormecida,
não presencia meu prazer de ser amada.

Reluzem lumes de estrelas na janela
extenuados no prazer que se revela
corpos unidos em doces descobertas
são só sussurros, em bocas entreabertas.

As folhas soltas levadas pelo vento
tornam-se cúmplices do perpétuo silêncio
ocultas ao véu da longa madrugada.

E eu assim, vivo em pleno deleite
o doce encanto que teu amor desperta
dou-te meus lábios, consinto ser beijada.
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 19/06/2014
Reeditado em 29/09/2016
Código do texto: T4850678
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