*** NOSSO AMOR (Desamor) ***

Não posso negar que eu te amo, sempre foi amor.

O meu ser hoje transporta toda a minha cruel dor.

Eu ainda sinto pelos ares e no meu redor seu odor.

Faça de mim seu folguedo, mas ouça o meu clamor.

Meu coração ainda te quer, ele te ama sem temor.

Das nossas intrigas não fui o pivô, nem o causador.

Eu sei que por toda minha vida eu fui um sonhador.

Sofri muito por te amar, você me deu seu desamor.

Eu declamei pra você poesias, de umas fui o criador.

Sou seu cara minha cara, eu quero sentir seu frescor.

Eu percebo você em mim, o meu amor tem a sua cor.

Nosso amor ainda está vivo, mantém o mesmo ardor.

O meu corpo sente a falta do seu corpo e do seu licor.

Perdoo seus deslizes, eu não preservo nenhum rancor.

José Aprígio da Silva.

“Lorde dos Acrósticos”

Stenius Porto.

Brasília/DF.

Terça-feira, 29 de abril de 2014 – 17h04.

Stenius Porto
Enviado por Stenius Porto em 23/06/2014
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