Louvado seja a morte

Louvado seja a morte, nosso futuro

Tão certo da vida o lúgubre destino

Desperta o mundo cardo ao som de sino

Para o raiar dos dias mais escuros

Desperta ó morte a vida, eu vos conjuro

Espalhe pelos campos, sangue e intestinos

Vem saciar a vossa sede de assassino

Que os frutos deste tempo estão maduros

Na morte não existe raça ou bandeiras

Pois todos são da mesma sorte, pária

Tal nobre numa câmara mortuária...

...e o pobre apodrecendo a mesma beira

Os vivos criam guerras ordinárias

Os mortos tem a paz em sua caveira

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 24/06/2014
Reeditado em 24/06/2014
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