Louvado seja a morte
Louvado seja a morte, nosso futuro
Tão certo da vida o lúgubre destino
Desperta o mundo cardo ao som de sino
Para o raiar dos dias mais escuros
Desperta ó morte a vida, eu vos conjuro
Espalhe pelos campos, sangue e intestinos
Vem saciar a vossa sede de assassino
Que os frutos deste tempo estão maduros
Na morte não existe raça ou bandeiras
Pois todos são da mesma sorte, pária
Tal nobre numa câmara mortuária...
...e o pobre apodrecendo a mesma beira
Os vivos criam guerras ordinárias
Os mortos tem a paz em sua caveira