LETRAS AMARGAS
Repaginando antigas e esquecidas laudas
Do livro onde editamos tão bendito conto,
Voltei àquele antigo e doloroso ponto
Final, que nos podou das ilusões as caudas...
O amor que era hasteado em seu divino prumo
E ostentado em tanta honorabilidade,
Padeceu nas estufas da imaturidade
E cada um dos cônjuges seguiu seu rumo...
E ao escrever na vida novas edições,
Cuidemos com carinho de outros corações
Que nos dedicam tanto amor, carinho e zelo..
Para que outros mais tarde não tenham no seio
Outros malditos livros, como esse que eu leio,
Escrito em tinta-sangue no meu cerebelo...
(Nizardo)
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Xerooooooooo.[;)]