Estranho amor

"Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo..." (Mario Quintana)

Estranhamente nasce este afeto.

Estranho amor, que assusta toda calma.

Tão de repente... Minha estranha alma

Guardou em ti meu riso predileto.

Eu durmo relembrando os teus encantos,

Porque encontro em ti a minha paz.

Estranho amor em tempo tão fugaz...

A minha confissão cheia de espantos.

Teu nome é a canção que o peito canta:

Razão destes estranhos sentimentos

Que insistem em guardar-te como musa.

Estranhamente, tua alma encanta

Meu coração - que deixa aos batimentos

A marca do teu nome em minha blusa.

02/07/2014

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 02/07/2014
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