LAGO MORTO

Um lago que aos poucos morre,

verão sem sol a brilhar.

Nem tenho como tomar porre,

detesto mesa de bar.

Vagando com mil pensamentos

que explodem na minha frente,

vivo de pressentimentos,

não sei o que é ficar contente.

Olho pra trás e me vejo,

um homem fiel e amante,

entregue a um só desejo.

Hoje, destino cruel,

deixado de lado, vazio.

Não sei mais qual é meu papel.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 03/07/2014
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