Soneto do amor proibido

Queria só eu, amar-te,

Com todo o meu esplendor.

Mostrar-te o meu grande amor,

Minha mais pura arte.

Tu és a pessoa que parte,

Deixando-me rude rancor.

Assim, flutua doce dor,

Quão o sol aquece marte.

Vivo um amor proibido,

Que diz: Meu bem não me deixe!

É amor que vai seguido,

Com rosas vermelhas em feixe.

Viro um gato desnutrido

E o cachorro comendo o peixe.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 16/05/2007
Código do texto: T489191
Classificação de conteúdo: seguro