Subjugo

Ela, muitissimo bem amarrada, geme

rio quando num arranhão seu seio lhe firo

Do abuso ao corpo, desejo lhe consome

Co'a chama d'uma vela lhe bem eu miro

Ao jugo do meu prazer submissa prefiro

em cada tocar mais rijo seu corpo freme

A cera mui cálida e, sua pele admiro

por minhas levíssimas carícias se treme

O seu suor se mistura às pedras de gelo

Derretidas pelo seu dorso em marcas profundas

Degusto do mais gélido à sua espinha

Seu "não" tenta afastar as culpas mais imundas

Mas minhas mãos lhe apoderam tal erva daninha

Em brasa à pele cravando esse meu selo