É TÃO NOVINHO QUE NÃO TEM NEM NOME...

Quando fitei teus olhos na distância,

Embriaguei-me com o mel da ilusão,

Vi-me pequeno com saudade e ânsia...

Senti-me escravo ardente da paixão...

Ninguém no mundo vai roubar-te o trono...

És meu "xodó", meu céu, minha esperança...

Nem sinto fome, sede, ou mesmo sono,

Vivo a sorrir, pareço uma criança...

E desde então, não sou quem era antes...

Vivo a buscar no mundo dos amantes,

Algo que explique isso que me consome...

Em toda rosa eu sinto o teu aroma...

E esse desejo que agora me toma

É tão novinho que não tem nem nome!

(Nizardo)

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Xero. [;)]