Na palavra desnudada...

Que ingênua constatação

Nos olhos trazes marcada,

Não fora a libertação

A inquietude beliscada...

Sobrevive à solidão

Flor a um momento roubada,

Que abandona a escravidão

C’a palavra inacabada,

Sufocada na garganta,

Parecendo imperceptível,

Mas que em atos se agiganta...

É momento apetecível

Que as seivas todas decanta

De forma plena e indizível!

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 14/08/2014
Código do texto: T4922516
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