Soneto de Tristeza

Apenas alimento-me de ilusões

E com a dor destinada a ferir-me

Permaneço isolado por prisões

Sobe o castigar do tufão que guarda-me

Ai, noturno que castiga meu ser

Alimenta-se das sombras de minha dor

E mesmo eu lutando pra vencer

As lembranças trazem-me o desamor

Maldita ferida, chaga incurável

Torna-se elegia neste peito

E mesmo eu não sendo perfeito

Mereço o castigar deste fel?

Açoita-me as veias com jeito

E cobre-me com o calar de teu céu.

Recife, 25 de Agosto de 2014.

Fabiano Fernando
Enviado por Fabiano Fernando em 25/08/2014
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