CUME...

Eu tento me enganar dizendo que não sinto

Saudades nem desejos, nem sequer tesão...

Mas se eu proferir algo certamente minto,

Pois minha boca finge mas a alma não!

Procuro disfarçar... Teu nome eu nunca chamo!

Me escondo e me protejo prosseguindo assim...

Mas a vontade louca de dizer: "eu te amo"

Me rasga e me aconselha a não viver assim...

E nessa escadaria de degraus plangentes

Que eu subo depois canso e sento nos batentes

Temendo não chegar ao "fim" que me consome...

E olho cá de baixo com tanta emoção

Que chego a vê-la rindo e acenando com a mão,

E tua linda boca gritando meu nome...

(Nizardo)

Dir. Reservados.

Abraços.