[Fossem os cantos sutis e belos]

Fossem os cantos sutis e belos!

Fosse a marca da donzela a delicadeza!

Pena! É o tom grave da rudeza

Que retribui o trabalho mais sincero!

Vaidade é o tempo que procuro!

Esvai-se amedrontado da beleza

O lírio do passado em pureza

Entre os dedos perdendo seu futuro.

Silencio o sonho moribundo,

Volto ao templo sacro e escuro

- Oh! Vejam-me em dor adornado

Ramos que florearam meu mundo

E escondam-me outra vez enlutado

Por este sentimento vagabundo! -