SONETO DO DESESPERO.


Noite longa,atravessa o sertão,
punhados de estrelas salpicadas,
um arrocho insano no coração,
lembra minhas amantes amadas,


x x x 

Lá no céu, uma lua solitaria,
distânte das nuvens de algodão,
uma brisa morna na calmaria,
incitando minha sórdida imaginação.

x x x 

O sertão é um vastíssimo santuário,
que desperta a sonolência de um amor,
adormecido na mente,este santo sacrário..

x x x 

E esta noite vasta, contínua, e calada,
e eu revolto,me dissolvo em fervor,
aguardando o despertar,da possível alvorada.

 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 30/08/2014
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