Soneto Para Espantar Marasmo

Vou de poesia para espantar marasmo

e na fantasia criar meus fantasmas,

viajar no verso com entusiasmo,

voar borboletas com as asas pasmas.

Vou de poesia pegar o trem das sete

e seguir os trilhos da imaginação,

fica na estação apenas um bilhete

com algum verbete em forma de oração.

Vou de poesia em forma de soneto

seguir pela vida a via do esqueleto,

o fim dessa lida e o final do beco;

seguir em poesia até o fim de tudo

pela via que leva em um rio já seco,

o final do mundo em um grito mudo.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 01/09/2014
Código do texto: T4945067
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