coroissimamente ajoelho-me diante de mim mesmo
rendido à santidade morta e expressiva do desejo
acalmado no suplício doce do sonho em que almejo
afugentar-me de glória, de pesar e de júbilo a esmo.
complacentíssimo com o suspiro profundo agasalhante
produzido por minhas rótulas marcadas e genuflexas
ao peso do clamor fluídico de tantas paixões reflexas
nas quais meu cérebro reaberto na fogueira suplicante
vence torpíssima mendicância das fadigas corpulentas
aonde meu suplício de ser incorrigível idealista
enterra na santidade destroços das vontades nojentas.
na qualidade dulcíssima de ser amante peregrino,
por quantas eternidades ficarei paradamente autista
das minhas amargas, ofegantes penitências sem destino?
rendido à santidade morta e expressiva do desejo
acalmado no suplício doce do sonho em que almejo
afugentar-me de glória, de pesar e de júbilo a esmo.
complacentíssimo com o suspiro profundo agasalhante
produzido por minhas rótulas marcadas e genuflexas
ao peso do clamor fluídico de tantas paixões reflexas
nas quais meu cérebro reaberto na fogueira suplicante
vence torpíssima mendicância das fadigas corpulentas
aonde meu suplício de ser incorrigível idealista
enterra na santidade destroços das vontades nojentas.
na qualidade dulcíssima de ser amante peregrino,
por quantas eternidades ficarei paradamente autista
das minhas amargas, ofegantes penitências sem destino?