ENCANTO (sensual)

Por vezes encantei-me igual criança

Brincando com belezas naturais

Interagindo com divinos ais

Gemidos sensuais de “gata-mansa”.

Ousando desfazer tão linda trança

Subindo o “Pão-de-Açúcar”, que demais!

Entontecendo em curvas (vens e vais)

Roubando beijos mil, errando a dança.

Enveredando as mãos pelos contornos

Sentindo o bom perfume inebriante

Tirando um por um todos os adornos.

A nudez se fazendo insinuante

Os corpos desejosos por impor-nos

O êxtase de um amor alucinante.

* Grato, belíssimas interações:

SEM PALAVRAS

Nem sei o que dizer nesse momento

em que o amor supera a razão,

me fogem todos os meus pensamentos,

porque fala mais alto a emoção.

A dança que encetamos é perfeita,

tão leve o toque de nossas mãos...

É pura sinfonia, me deleita,

murmúrios que compõem uma canção.

Te amo nua, te amo vestida,

só tu trazes sentido à minha vida.

(HLuna)

SONETO DO EU LÍRICO DELIRANTE

O encanto que eu encontro nestes versos

Remete-me aos meus sonhos naturais

De ousar especular teu universo

E ansiar pelo gozo sempre mais

Arrancando meus gemidos submersos

Em volúpias de êxtases e de ais

Meu corpo desejoso em si diverso

Delira em sobe e desce sublimais

Na dança sensual linda nudez

Revela-se contornos fascinantes

Desperto com minha desfaçatez

Era só meu lírico eu delirante

Mas sei que em outro momento talvez

Eu queira retornar àquele instante...

(Madalena de Jesus)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 08/09/2014
Reeditado em 09/09/2014
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