SONETO DE OUTONO 3

Quanto aperto em meu peito
Quanta agonia em versos presos,
Quanta lacuna entre meus desejos
Quantos sonhos fulgurados perfeitos.

Outrora saudade envelhecida
Em gotas de versos rabiscados,
Hoje tormento de outono malgrado
Entre doces primaveras entristecidas.

Lembranças de incensos amargos
Exalam sobre os versos
D’um soneto de perdição,

D’uma alma triste e abatida
Como pétalas doces feridas,
D’um amor que arde no coração.
Gabriel Souza
Enviado por Gabriel Souza em 12/09/2014
Reeditado em 22/10/2016
Código do texto: T4959265
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.