Velhice.
No estio da idade perdemos então vigor,
Sucumbimos aos invernos que foram idos,
Resta-nos então a prodigalidade do amor,
Que nas noites de verão foram vividos,
Por certo essa força que agora nos é dada,
Não tire a candura das rugas criadas no tempo,
Pois a experiência que trago da jornada,
É coisa prosaica, e intocável como o vento,
Não posso desatar os nós que se abriram,
Pois meus dias jaz estão por desfalecer,
Mas devo ensinar os que ainda não viram,
As coisas deste mundo, antes de eu morrer,
Aos herdeiros, aos amores, a mocidade,
Nesta terra que vivi, espero deixar saudade,