Sem o teu norte

Sou como a água que corre pelo meu corpo

Em desatinos belos prados onde me deito

E sou-me faca a navalhar-me - e corto -

Antes o que foi líquido hoje não tem leito

E trôpega arranco algumas flores naturais

E enfeito os meus cabelos bem fininhos

Até o encontro desses desalinhos fatais

E aquieto-me mesmo sem um ninho ...

E verto-me em sais e trago-me fundo

E deparo-me em reflexos nesse mundo

Ao que me dás de completo, engulo.

Mas cesso a lágrima que paira lenta

Ao perceber tão profundo corte

É o meu coração sem o teu norte

Apenas (Eu)
Enviado por Apenas (Eu) em 01/10/2014
Reeditado em 01/10/2014
Código do texto: T4983190
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