Sem sentido

Sou alguma coisa que invento

Num rumo da desejada sanidade

Mas se vivo o rastro da vontade

Sou um eu que pouco me defino

Uma em mil razões aqui afinam

Num cérebro que se faz imenso

E o espaço adentro no extenso

Fino fio feito fardo me fulminam

Prioridades e pontos perturbantes

Fazem fatos feitos de fatalidades

Coisas contadas com complexidades

Assim assumo ações assessoradas

De dores de danos e desgarradas

Pela porção penosa da pluralidade.