GEMIDOS DE AMOR

Nossas carnes se viram pela primeira vez

E senti, ardentes, línguas em parafusos

Se encontrando nos corpos nus, profusos...

Entre lençóis, gemidos, e certa insensatez.

Os caminhos percorridos, até aqui passados

São como castigo ao tempo lento vivido, e

O relógio da vida, não adianta, nos consumindo

Em desejos e esperanças de futuro, tão desejados.

Foi divino! tão profundo quanto era latente...

Que fui as nuvens num largo sorriso, contente

Que me dei do melhor, amiga amante. Agora

Sobra espaços pros sonhos daqui pra frente

Pois sonhar, é alimento que me faz valente

Assim amor, sonhar contigo, eternamente!

Haromax