OS DEVANEIOS DE POETA
A poesia é a tal arma que o poeta
Sempre utiliza para se expressar,
Tal como o céu em água enche o mar
Feito um alvo na mira duma seta...
E na tristeza, a sorte sempre veta,
Como uma negra noite sem luar,
Que só se põe em versos a rimar
Tal e qual a uma lágrima incompleta.
Pois nos versos é o rei incontestável
E torna-se inventor tão admirável,
Tal como um ser que está pra lá do além...
E assim o mundo rende-se à excelência
Do amor de quem possui a competência
De sonhar alto como mais ninguém.
Ângelo Augusto